Um clássico

É a hora da onça beber água

Recolhi-me. Esperava eu, sinceramente, a eleição de Dilma Rousseff no primeiro turno. Decepcionado,  não posso negar, retornei ao sítio, para me dedicar aos meus cultivos orgânicos, até porque este blog não é, de qualquer forma, subsidiado por quem quer que seja. Tampouco tenho empresa e, por conseguinte, contrato com a Administração Pública. Aliás, é parte da campanha sórdida da imprensa burguesa mais essa aleivosia: atribuir  que blogueiros progressistas são, de alguma modo, remunerados pelo Governo do Presidente Lula e/ou pelo Partido dos Trabalhadores.
Não pretendia retornar ao blog. E explico: tenho me questionardo acerca das coligações que o PT fez, aliando-se com partidos políticos conservadores, e cujas lideranças têm biografias que não se amoldam às dos nossos quadro. É difícil sustentar, por exemplo, que determinado oligarca se assemelhe com herói revolucionário. E ainda dá margem para a direita sacanear, como fez esse serrista enrustido do M. de Moura Filho, em seu blog, no sábado. 

Estou de volta, com disposição redobrada. E porque a Dilma Roussseff aprumou o rumo da campanha, felizmente,  no domingo.  O Serra, no debate na Band, estava mais aperreado que galinha que, chocando patos, leva suas crias para beira de açude. Nada de concessão, candidata, porque a ultradireita não merece piedade. Mostre os podres dessa gente, e o povo brasileiro vai elegê-la.
Da minha parte, também não vou contemporizar, como se verá aqui a partir de agora. Serei mais esquerda do que nunca.
À luta, com Dilma Rousseff.